[ADOBE] Que coisinha tão feia

Não sei vocês, mas eu achei a iconografia do Creative Suite CS3 uma bela porcaria. Quando o Photoshop CS3 Beta foi lançado eu pensei que fosse apenas para a versão beta, mas depois percebi que era pra valer.
Como a imagem acima mostra os ícones são quadrados simples, que buscam dar harmonia e unidade aos aplicativos da Adobe. Na roda de cores cada aplicativo é representado por um ícone ocupa um espaço determinado. Esse posicionamento deveria seguir uma lógica por aplicação onde, por exemplo, todos os aplicativos para vídeo se posicionassem próximos uns dos outros. Entretanto, não é o que acontece e é fácil saber a razão, como colocar o Illustrator e o FreeHand próximos? Assim a ordem parecer ser aleatória e a razão de existir das cores acaba.
Outra curiosidade interessante é que os ícones não mais guardam identidade com as embalagens dos produtos como acontecia nas versões anteriores.
Ou seja, a equipe que está cuidando das embalagens é uma e a dos ícones é outra independente, cada uma querendo mostrar uma serviço melhor.
A briga dentro da equipe da Adobe veio a público ainda no ano passado por intermédio do blog do funcionário da Adobe John Nack.
Essa semana o design Dan Betts ofereceu em seu blog uma versão alternativa para OSX dos ícones do CS3. Você pode baixar por lá.
A Adobe está tendo problemas na fusão com a Macromedia. Pelas aparências não é mais a Adobe que manda e sim a Macromedia. Um caso típico do rabo balançando o cachorro.

[ADOBE] Adobe consegue ultrapassar a Microsoft

A Adobe bate mais um record, o Creative Suite CS3 tem 30 milhões de linhas de código a mais que o Windows Vista.
Segundo foi publicado no blog "Real World Illustrator" pelo blogueiro Mordy Golding, somadas as as linhas de código dos programas da Adobe chega-se ao expressivo número de 80 milhões. É muito. Basta lembrar que o Windows Vista tem "somente" 50 milhões e o Windows XP 40 milhões.
O Illustrator CS3 isoladamente possui 5 milhões de linhas, mais que o MS Office XP inteiro!
Tudo isso após a fusão entre a Adobe e a Macromedia.
Devemos esperar muitos bugs e problemas para o pacote CS3.
Eu estou perdendo o interesse por essa atualização.

[ADOBE] A Pisada de Bola do CS3 Beta

Você instalou o Photoshop CS3 Beta na sua máquina e não consegue desinstalar? Não se preocupe, eu também.
Mas fiquei calado até agora. Ando falando mal da Adobe e não queria mais essa no meu currículo. O problema é que ela admitiu publicamente a pisada de bola. Foi uma furada ampla, para as plataformas Windows e Mac.
Ontem a Adobe tornou disponível em seu site um remendo na forma de script para solucionar esse terrível problema na plataforma Windows. Confesso que fiquei assustado com as recomendações antes de usar o tal script (em inglês para ficar mais emocionante) :
  1. Back-up all data prior to using the CS3Clean Script. This includes fonts, Version Cue repositories, plugins and any other important files.
  2. Uninstall your beta or pre-release Creative Suite 3 prior to using the CS3Clean Script.
  3. On Windows XP, uninstall via Add/Remove Programs in the Control Panel.
  4. On Windows Vista, in the Programs section of the Control Panel, select Uninstall a Program.
  5. On Macintosh, the uninstaller is in Applications/Utilities/Adobe Installers.
  6. Download the appropriate file from below.
  7. Unpack the download. The download includes the script as well as additional system-specific instructions.
  8. Open and follow the instructions for assistance installing the script.
  9. Once the script has successfully completed, continue with your installation of the shipping version of Creative Suite 3.
Rarará!

O Problema é que o scrip não funciona para quem já fez uma tentativa de desinstalar pelo método tradicional, recomendado pela Microsoft. Ou seja, a emenda ficou pior que o soneto.

Rarará!

Vamos possivelmente ter a versão "1.1" do remendo, consertado o script que era para consertar. O conserto do conserto.
Quer baixar o script errado para tentar?

AQUI PARA WINDOWS XP

Já que o script não funciona você deseja desinstalar manualmente?

AQUI tem um roteiro super simples (para Windows XP)!

Rarará! Rarará!!!!
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[TÉCNICA] Desperdício de espaço

Hoje resolvi tirar a prova de quais programas que possuem ilustração vetorial conseguem fazer um código mais compacto e fiz o seguinte teste: Desenhei em cada um apenas um quadrado com o miolo branco e a borda preta de 0,25pt. Vejam os resultados:

Microsoft Expression – 1 KB
ACD Canvas X – 8 KB
CorelDarw X3 – 15 KB
QuakXpress 7 – 62 KB
Adobe Indesign CS2 – 896 KB
Adobe Illustrator CS2 – 1.252 KB

Tudo bem, o Illustrator gera código PostScript diretamente e por isso cria arquivos bem maiores. Para dirimir essa dúvida gerei um arquivo EPS em cada um dos aplicativos com o mesmo quadrado. Vejam os resultados:

ACD Canvas X – 25 KB
QuakXpress 7 – 142 KB
Adobe Indesign CS2 – 172 KB
CorelDarw X3 – 193 KB
Microsoft Expression – 214 KB
Adobe Illustrator CS2 – 563 KB

Nesse caso o Indesign teve um bom comportamento, mas o Illustrator continuou com o troféu do desperdício, mesmo o EPS tendo sido gerado a partir de um aquivo sem compatibidade com o Acrobat. A compatibilidade com o Acrobat é um dos pontos mais interessantes do Illustrator; quando eu a desativei o arquivo “AI” aumentou de 1.252 KB para 1.387 KB. Outra coisa interessante é que todos os programas aumentaram o tamanho dos seus arquivos quando convertidos para EPS, isso explica-se pelo fato da linguagem interna de cada um ser mais econômica que o PostScript (PS). O único que fez o contrário foi o Illustrator e o Indesign o que indica que o formato "AI" e "INDD" são mais prolixos que o EPS.

Rarará!

Tirem suas conclusões.

[ADOBE] A Descoberta das Cores

A Adobe finalmente descobriu as cores. Nunca foi visto uma quantidade de recursos que facilitam a vida de quem usa cores como no Illustrator CS3. Resolveram implementar tudo que foi pensado desde a versão 7 de uma única vez.
São muitas formas de escolher e administrar cores. Agora é possível escolher cores harmônicas entre si sem a necessidade de usar um recurso externo e depois disso organizar tudo em grupos, um grande avanço para quem trabalha com criação.
Mas o Illustrator adicionou esses novos recursos e fez o que se temia, complicou ainda mais a vida do usuário comum, aquele que não quer perder tempo escolhendo entre muitas opções aparentemente desnecessárias.
Tenho uma explicação simples para esse fato: É um caso típico do rabo balançando o cachorro.
A Adobe não é mais uma empresa de produção gráfica, é multimídia. Hoje existem muitas prioridades, não os seus antigos clientes de produção gráfica e sim os novos de Internet herdados da saudosa Macromedia. É necessário agradar a esses clientes que na sua imensa maioria não entendem nada de produção gráfica e gostam de leiautes estravagantes, cheios de cores, rococó. Então a Adobe mudou o Illustrator para agradá-los, foi feito.
Uma das coisas que mais critiquei no CorelDraw foi a sua interface cheia de opções e botões. O Illustrator sempre foi elegante, sutil, espartano e o Corel brega, exagerado. Acabou esse tempo. Com o CS3 a Adobe rendeu-se a interface poluída da Macromedia, ou seja, o rabo está balançando o cachorro. No final das contas ficou uma coisa como essa foto dessa mulher acima, um programa novo, cheio de recursos poluindo a interface, mas com a mesma cara velha anterior.

Rarará!

Veja que as cores das roupas poderiam ter sido escolhidas pelos novos recursos e salva com o nome “Radical Chic”: Lilás, rosa shock e amarelo berrante!!!

Rarará!, Rarará!

Eu quero o meu FreeHand de volta!!!

[MICROSOFT] Somente 244 cópias

As vendas do Windows Vista não vão muito bem na China. Até agora a Microsoft só conseguiu vender 244 cópias!
A pirataria na China é uma coisa de arrepiar. O preço do Windows Vista no meio das ruas de Xangai é apenas R$ 2,00. Aqui no Brasil a coisa é mais civilizada e a cópia pirata sai por R$ 8,00. Entretanto, na China a pirataria é bem organizada. Veja essa embalagem ai do lado. Rarará! (click nela para ampliar)
Brincadeiras a parte um dado demonstra como o Vista vai ruim das pernas, aqui no nosso blog de todas as visitas dos últimos trinta dias, somente 18 são com o Vista, de um total de 5.200!

Fonte: Blog do Dvorak

[ADOBE] A Primeira Ficha Caiu!

A primeira ficha caiu! A Adobe resolveu colocar o recurso "alinhar no centro da página" no Illustrator CS3. Ela apresenta o recurso como novidade, mas ele já estava marcado presença no CorelDraw 2! Rarará!
Falta criar documentos com múltiplas páginas, é a próxima ficha. Rarará!
Eu entendo. Ficou para o CS4, a Adobe não quer lançar todas as "novidades" de uma única vez.

[ADOBE] Desprezo pelo FreeHand

A Adobe definitivamente não tem o menor interesse nem respeito pelos usuários do FreeHand. Esse é o diálogo de importação dos arquivos do FreeHand no Illustrator CS3. Nenhum tipo de preenchimento, contorno ou degradê será suportado ou mesmo importado corretamente.
Isso não se justifica. A Adobe é proprietária do código do FreeHand e poderia criar um utilitário para converter os arquivos. Ela já fez isso anteriormente com o QuarkXpress que nem sequer conhecia o código. Trata-se da mais autêntica arrogância monopolista, possivelmente baseada numa pesquisa que mostra os usuários do Freehand como minoria. No mínimo deveria haver um pedido de desculpa, mas isso seria um recibo de incompetência e desprezo pelo usuário.
O FreeHand já tinha dificuldades de conviver com o Creative Suite CS2. Dependendo da placa de vídeo poderia nem funcionar e agora quem tiver seus arquivos, que são um patrimônio do profissional, terão que manter o FreeHand instalado e rodando na máquina.
A Adobe já foi mais preocupada com esses detalhes no passado. O monopólio não está fazendo bem a empresa.

[SOLUÇÃO] Mini Photoshop online

Esse é um utilitário que pode quebrar um galho, um editor de imagem online. Claro que não dá pra ficar editando imagens grandes, mas serve para fazer uma meia-sola em emergências.
Pode redimensionar, mexer no brilho, contraste, cores e ainda aplicar alguns efeitos bem interessantes (veja o Polaroid).
Merece ir para os favoritos.
AQUI!!

Visite o Velhinho, foi lá que encontrei esse bagulho.

[ARTE IMPRESS] Cartazes de Dan Stiles

Coloque o seu coração numa carta de amor!

Esse poderia ser o título justo dessa ilustração do lado. Ela é um exemplo de como se pode fazer arte com simplicidade.

O Design transcende o simples processo de "criar coisas", ele é uma forma de pensar e ver o mundo.
Essa frase acima é de Dan Stiles, autor desse extraordinário trabalho aí do lado. Dan nasceu em Ann Arbon no estado do Michigan/EUA. Fez o curso de sociologia na Universidade do Oregan e estudou design no CCAC em São Francisco.
Trabalhou ao lado de outros designs famosos até montar seu próprio estúdio, o "stiles+co" em 2000.
Eu pessoalmente gosto muito desse estilo simples, onde o mais importante é a mensagem, sem o rococó que marca a arte comercial atual.
Visite e compre um poster dele.
AQUI!!!

[DTP COM LINUX] - Conclusão/ O Ruim

O que falta para a plataforma Linux emplacar na área de produção gráfica? A resposta é simples: Falta a Adobe.
Sem a Adobe o futuro da plataforma Linux para produção gráfica é sombrio. A Adobe é dona do PostScript que é o padrão usada no mundo do DTP e isso dá a empresa o monopólio completo do nosso setor.
Para os que não conhecem o PostScript é uma linguagem de descrição de página. Tem uma longa história que vem desde as fotocompositoras. Foi desenvolvida inicialmente pelo Xerox e fez parte do primeiro programa de editoração eletrônica tal qual conhecemos, o Xerox Ventura Publish. Após ser desprezado pela empresa foi comprada por dois empregados que fundaram a Adobe. O PostScript é o miolo do fluxo de trabalho atual. O PDF nada mais é que uma versão adaptada do PostScript. Adobe e a sua linguagem estão ligados organicamente a própria história do DTP. A primeira impressora laser e a primeira imagesseter usavam o PostScript, os mais recentes e avançados sistemas “Direct to Plate” também.
A Adobe faz o que quer e bem entende com o setor. Embora sua linguagem seja bem conhecida e documentada, ela foi desenvolvida usando uma lógica protecionista perversa onde só a Adobe consegue fazer um interpretador eficiente.
O Linux ainda não caiu nas graças da empresa por ser uma plataforma livre. O máximo que ela fez foi uma versão do Acrobat Reader por pura pressão dos parceiros.
Para substituir o PostScript da Adobe os desenvolvedores Linux usam um clone GNU chamado GhostScript criado pelo alemão L. Peter Deutsch. O problema são as limitações desse clone.
Todos os softs para produção gráfica em Linux usam o Ghost. Em alguns, mais simples, o resultado é bom como no leitores de PDF. Já na interpretação e conversão de formatos é ruim, pois muitos recursos originais do PostScript não foram implementados ou não são eficientes no Ghost, o que praticamente inviabiliza o intercâmbio de arquivos entre as plataformas Mac/Windows –> Linux.
Para solucionar esse problema seria necessário a Adobe desenvolver uma versão do PostScript (API) especificamente para Linux que substituísse o Ghost. Assim seria possível uma integração perfeita, a conversão de arquivos, a importação sem problemas de arquivos EPS e a criação de arquivos de saída PDF/X consistentes e confiáveis.
Por enquanto, sem a Adobe, o Linux é um sistema temerário para os produtores gráficos profissionais e deve ser evitado.

[DTP COM LINUX] - Conclusão/O Bom

Passei o último mês pesquisando a possibilidade de criar-se uma solução para DTP usando Linux. Durante esse mês reservei uma máquina só para isso, instalei programas, criei peças e avaliei as dificuldades e vantagens. Aqui faço algumas reflexões sobre a experiência.

O Bom!

O que vi de mais positivo foi o sistema operacional Ubuntu, baseado no Linux Debian. Usei a versão 6.1 e também a beta 7.04, ambas são extraordinárias.
Fácil de instalar, simples de usar, poderoso nos recursos; esse é o resumo desse sistema. Mesmo com algumas pequenas dificuldades com a conexão Velox (ADSL), sua configuração de rede foi fácil e eficiente. Mesmo não mostrando detalhes do drive de vídeo detectou meu monitor LG Flatron 775 e o utilizou de forma eficiente. Sua conectividade com o Windows é um show de bola. A do Windows com ele nem tanto.
A instalação é um caso a parte que quero comentar.
Você coloca o CD (que pode ser baixado gratuitamente) no drive e dá um boot. Quando o sistema inicializa pelo CD o sistema é instalado em ram, sem o uso do HD. Assim você pode fazer um pequeno test drive e configurar a conexão de internet, o que é fundamental para o Ubuntu. Ele trabalha fácil com gateways e proxys.
Após tudo feito você aciona a instalação que leva uns quinze minutos. Retirado o CD do drive o Ubuntu está pronto para usar já com o "kit advogado" instalado: Navegador Firefox, soft de correio, Gimp, MSN, OpenOffice, etc. No Windows ou OSX isso levaria muitas horas.
O Ubuntu detectou e configurou a minha impressora Epson C67, mas não trabalhou bem com minha webcam vagabunda.
Ele avisa que existem atualizações e caso você autorize inicia o download. Você é informado com detalhes de tudo que está acontecendo e caso o processo seja interrompido o que já foi baixado não será perdido. Após todos os arquivos chegarem ele efetua a atualização de fato.
A instalação e desinstalação de programas é fácil e usa a internet. Você escolhe entre os programas mais compatíveis com o Ubuntu ou numa outra interface entre outros programas menos compatíveis. Encontrei tudo que queria, não foi necessário fazer o download de nenhum programa fora da interface de instalação.
Trata-se do melhor sistema operacional que conheço para o usuário comum, aquele que trabalha num escritório.

Dificuldades

Acredito que minhas dificuldades com o Ubuntu tenham sido mais pelo desconhecimento do que por dificuldades do próprio sistema. Não encontrei uma forma eficiente de adicionar ou remover fontes, não consegui achar um aplicativo que controlasse o gama do monitor e o gerenciamento de cores que instalei não mostrou para que veio.

Conclusão

Minha conclusão é totalmente favorável ao Ubuntu. Digo até que fiquei encantado com a sua forma espartana, limpa e elegante. Muitos usuários do mais fanáticos do OSX ficariam com inveja do desktop 3D dos implementos visuais que usam OpenGL do Ubuntu.
Veja esse filme e comprove:
AQUI!!!