[STEVE JOBS] Cuidado ao falar mal da Apple

O editor chefe da Revista PCWorld dos EUA, Harry McCracken (esse aí do lado), teve sérios problemas quando resolveu escrever uma matéria revelando suas opiniões sobre os produtos da Apple e Steve Jobs.

Harry McCracken foi demitido sumariamente, antes mesmo de terminar o artigo, pelo seu chefe Colin Crawford, que tinha dirigido a MacWorld e estava a apenas um mês na direção da PCWorld. A matéria tinha o título "Os 10 motivos que me fazem odiar a Apple" era uma resposta a outra publicada um dia antes com o título "Os 10 Motivos que me fazem amar a Apple" escrita sob a encomenda de Crawford. Existem boatos que quando Crawford comandava a revista dedicada ao mundo Mac, Steve Jobs (CEO da Apple, para os que não sabem) indicava diretamente o que deveria ou não ser publicado. Com esse precedente logo a imprensa especializada (leia-se Wired) começou a fofocar que a demissão tinha sido encomendada por Jobs o que deixou a editora em apuros.
A demissão, entretanto, só durou uma semana. A direção da editora IDG procurou McCracken, o reconduziu a principal editoria a revelia do seu chefe Crawford, e publicou na íntegra o artigo atacando a Apple.
Após a volta ao trabalho McCracken divulgou uma nota batendo no Crawford, dizendo que sempre foi independente e nunca tinha deixado de publicar uma matéria por medo de perder ou assustar um anunciante ou um potencial anunciante.
A matéria que originou o arranca-rabo nem é tão boa assim, não tem grandes novidades, mas muito dura para os padrões da Apple. Ela fala, por exemplo, de assuntos proibidos por Steve Jobs como o vírus W32/RJump-A (na verdade um worm) colocado propositalmente pela empresa em 10.000 MP3 players distribuídos gratuitamente pela McDonald's do Japão e que quando conectado a um PC com Windows instalava um spyware considerado de alto risco.

Comentário meu: A arrogância da Apple e de Steve Jobs quando lida com críticas já é uma velha conhecida da imprensa do setor. O mesmo não pode-se dizer do Steve Ballmer da Microsoft que sempre prezou por uma certa transparência e bom relacionamento com os jornalistas, mesmo aqueles que defendem claramente o Linux como a PCWorld.

Leia a matéria que originou o arranca-rabo AQUI!!!
A nota de McCracken batendo no Crawford AQUI!!!
A matéria da Wired fofocando AQUI!!!

[ADOBE] Photoshop CS3 estranha mouse da Microsoft

A Adobe reconhece problemas com os mouses da Microsoft.

Você pretende compar um dos mouses da Microsoft para estrear o Photoshop CS3? Esqueça! A Adobe adminitiu no seu site que existe uma incompatibilidade entre o Photoshop CS3 e o softs que habilitam os recursos dos mouses , o Microsoft IntelliPoint na versão 6.1, a mais recente. O problema acontece com a livraria da Microsft "msvcr80.dll".
Caso você deseje usar seu ratinho microsftiano será necessário fazer um "downgrade" instalando a versão 5.5 do esperto programinha.
O mouse é vendido com parte de alguns equipamentos de "grife" usados para produção gráfica nos EUA e a chiadeira é geral (veja AQUI!!! o forum!).
A Adobe anotou o bug e disse que vai coloca-lo na próxima fornada de remendos.
Vale a pena dizer que o Photoshop CS2 roda suavemente com o mesmo mouse e o mesmo programa. A coisa continua esquentando entre a Adobe e Microsoft e como dizia o grande filósofo Branchu "Em briga de cachorro grande as primeiras vítimas são os ratos!!!".
Rarará!!!

[FERRAMENTA] Zamzar converte qualquer coisa

O Zamzar é um site que não pode faltar nos seus favoritos, ele faz todo tipo de conversão de arquivos, qualquer coisa mesmo, desde planilhas até arquivos gráficos, arquivos vetoriais, de imagens rasterizadas (tif, jpg, etc.), músicas e vídeos.
O funcionamento é simples e eficiente: Você faz o upload do arquivo que você deseja converter e ele manda para o seu correio um link para o download do arquivo convertido. Mas direto é impossível. As limitações são mínimas: O arquivo enviado não pode ser maior que 100MB e o link só funciona por um dia, você não pode fazer compartilhamento com os amigos.
Resta saber que os algoritmos de conversão têm qualidade. O site foi sugerido pela Adobe,logo merece alguma confiança.

Visite AQUI!!!

[HARDWARE] Refrigeração eficiente


Hoje todos os computadores de mesa são refrigerados por intermédio de ventilação de ar forçada, mas poderia ser muito diferente.
Até o lançamento do chip 486 e dos PowerPCs ninguém dava a mínima para a refrigeração dos computadores. Eu tive muitas máquinas antes de comprar meu primeiro 486 que não usavam nenhum tipo de refrigeração interna. Quando montei minha última máquina foi necessário, além da refrigeração da fonte e do processador, mais dois exaustores o que aumenta o consumo e constitui mais uma fonte de problemas.
Fiquei pensando se seria possível fazer uma refrigeração funcional e mais eficiente usando um líquido, mas pensei que seria complicado colocar um “radiador” num computador. Estava enganado existe sim tal coisa e até mais que isso. Não é necessário nenhum tipo de radiador pois a refrigeração pode ser feita por imersão.
Segundo os dados que encontrei com esse modelo mostrado no vídeo a temperatura geral do sistema não ultrapassa de 37ºC e sem grandes picos, já com a refrigeração convencional a temperatura varia muito podendo atingir até 87ºC. A refrigeração também serve para a placa de vídeo e os HDs que geralmente esquentam muito. O líquido usado é óleo mineral para aplicações veterinárias que é isolante e não afeta os componentes. Um comentário interessante é que embora na demonstração do vídeo tenha se colocado bolhas de ar para dar um toque radical na verdade o ar misturado com o óleo eleva rapidamente a temperatura do computador, portanto, esqueça as bolhas.
Esse vídeo é, entretanto, mas uma brincadeira que mesmo uma tentativa confiável de criar uma refrigeração com líquido para computadores. A tentativa confiável que encontrei foi ESSA aí do lado da empresa ZAMAN, só que não tem a menor graça. O aquário e bem mais interessante.
Você pode visitar o site que fez esse vídeo AQUI!

[ADOBE] Viveremos sem o CS3 64 bits

A Adobe decidiu não lançar a versão 64 bits do Photoshop CS3. Extra-oficialmente elencou uma série de razões técnicas, mas será que os argumentos convencem? É que eu vamos ver.
Os argumentos da Adobe podem ser resumidos assim: “As aplicações de 64 bits não possuem de forma mágica um acesso mais rápido à memória”, ou seja, o Photoshop 64bits não teria um desempenho superior à versão 32bits.
Trata-se da mais absoluta verdade, só que uma meia verdade. Vou explicar melhor.
Os Photoshop rodará mais rápido em 64 bits? Com certeza sim, mas provavelmente não!
Se de um dia para outro você mudar toda a sua máquina para 64 bits o mais provável é um decréscimo pequeno, cerca de 5%, na velocidade pois os programas não precisam de mais memória para rodar que precisavam com 32 bits. O processador estará transportando o dobro de informações a cada ciclo (64 contra 32) em operações. Talvez 8 ou 16 bits bastassem. Por isso não há ganhos. Mas quando você têm 6 ou nove programas devoradores de memória abertos simultaneamente a coisa pega. Nesse caso o ganho de performance pode ser dramático, muito elevado. O limite dos processadores atuais em 32 bits é 4 Gigas de RAM. O Windows XP só consegue endereçar 2 e o OSX pouco mais que 3. Para driblar a limitação RAM os sistemas operacionais de 32 bits atuais fazem malabarismos (veja a imagem do acima) com o processador e usam o HD para simular a RAM que falta. Com um sistema 64bits seria desnecessário tais artifícios o que implicaria numa folga para o processador e para o HD. Com um sistema operacional como o Windows XP64 rodando num Athlon64, já à venda no mercado, é possível instalar até 1024 Gigas de RAM!
Então uma versão 64 bits do Photoshop, por exemplo, só teria um ganho maravilhoso de desempenho justamente no momento que você mais precisa, quando aquela imagem de 8.000 x 12.500 pixeis já está com 12 camandas e você pensa em colocar mais 43 mantendo, o illustrator trabalhando com 6 arquivos abertos, Bridge, Firefox, ITune, MSN, Skype, Torrent...
Qual é, então, a verdadeira razão que faz a Adobe ignorar todas as possibilidades oferecidas por uma plataforma 64 bits? Muitas razões, entre elas o fato da Apple ainda ter conseguido desenvolver uma plataforma 64 bits funcional para o OSX. A Adobe não lançaria uma versão do Photoshop para Windows XP 64 bits (já funcional e bem testado), pois isso significaria passar um recibo do fracasso da Apple e praticamente viabilizar o projeto da Microsoft, pois em pouco tempo o mercado iria perceber o extraordinário ganho de desempenho e migrar para o Windows 64 bits.
Outro fator é o investimento em desenvolvimento. Com uma plataforma de 64 bits seria necessário uma revisão completa dos códigos dos aplicativos com a retirada de todas as gambiarras feitas para acelerar o desempenho em 32 bits, mas que atrapalhariam em 64.
Fora essas duas grandes razões a Adobe elenca outras esfarrapadas como a pouca presença de suporte de drives de vídeo, impressoras e scanners. Se esse fosse um motivo verdadeiro o OSX nunca teria sido lançado.
A Adobe está jogando na retranca para preservar o placar e renunciando a qualquer inovação que signifique algum risco. Não consegue mover-se para o futuro verdadeiro por conta da sua briga com a Microsoft e está, como a Microsoft, tornando-se uma empresa conservadora e pesadona, aversa a novidades. Bem diferente daquela Adobe que no início dos anos 80 acreditou no sonho de Steve Jobs e colocou um computador para cada design do planeta.
Vamos voltar a esse maravilhoso assunto. Muita coisa de uma só vez cansa o leitor.