[Técnica] Controle o seu elefante

Como as imagens podem transformar o seu arquivo num pesado e desajeitado elefante.

Você já se sentiu como um motorista de elefante, sentado nessa cadeirinha ai do lado? Eu também.
Como controlar o tamanho dos arquivos que possuem imagens do Illustrator, Indesign ou Quark? Esse é um desafio que todo produtor, arte-finalista ou design enfrenta. Muitas vezes o arquivo comporta-se misteriosamente. Eu resolvi dar um ajuda a elevar esse mistério à categoria de problema.
Quando o usuário importa uma imagem para o soft de ilustração ou de composição de página este cria um espécie de espelho da imagem original dentro do arquivo para servir de preview. Então o espelho depende do tamanho que a imagem é importada. Aquivos pequenos em centímetros geram espelhos menores, mesmo que a resolução seja elevada. A eficiência na criação desse “espelho” é que dita o tamanho final do arquivo. Para ilustrar crie um teste da seguinte forma: Peguei uma imagem RGB com 2.816 x 2112 pixeis e salvei no formado TIF sem compressão em duas resoluções; 72dpi - 99x74,5cm (normalmente a resolução de câmaras digitais) e 300dpi - 23,8x17,8cm (normalmente a resolução de imagens digitalizadas com scanners e padrão para DTP). O arquivo ficou em ambas as resoluções (claro!!!) com 17MB.
Em seguida criei arquivos com ambas as imagens no Illustrator CS3, Indesign CS3, QuarkXpress 7.2 e FreeHand 11.2 (isso mesmo, ele continua aqui na minha máquina). Vamos aos resultados:
  • Illustrator CS3
    300dpi – 12.726 KB
    72dpi – 12.726 KB
  • Indesign CS3
    300dpi – 88 KB
    72dpi – 1.426 KB
  • QuarkXPress CS3
    300dpi – 1.003 KB
    72dpi – 3.680 KB
  • FreeHand 12.2
    300dpi – 138 KB
    72dpi – 138 KB
Como vocês podem ver os resultados são surpreendentes. O illustrator mostrou-se o mais ineficiente incorporando a imagem totalmente ao arquivo, quase sem nenhuma compresão. O mais interessante é que quando mandei o programa incorporar o arquivo linkado ele aumentou o tamanho para 27.466 KB, ou seja, quase o dobro do tamanho da imagem original. Para o Illustrator não importa como você importar o arquivo, ele fará o pior trabalho possível criando arquivos grandalhões e não aliviará mesmo que você incorpore o arquivo linkado.
O Indesign mostrou-se o mais eficiente, criando arquivos adaptados ao tamanho que foi importado e aplicando uma boa compressão às imagens. O mesmo aconteceu com o QuarkXpress com menor eficiência.
Um caso a parte é o FreeHand que deu um banho no Illustrator, gerando arquivos pequenos e eficientes. É possível até fazer uma sintonia fina nesse recurso.
Qual é então a conclusão prática desse pequeno estudo? É o seguinte: Se você é usuário do Indesign ou do QuarkXpress e utiliza arquivos provenientes de câmaras digitais deve antes de importar-las fazer uma visita ao Photoshop e converter a resolução para 300dpi. Isso terá um grande impacto, criando arquivos muito menores o que implica em eficiência e o menor risco de danos. Caso você, como eu, seja usuário do Illustrator meus pêsames, seu caso é sem solução. O indicado é planejar melhor seus trabalhos e usar o Indesign quando a peça possuir muitas imagens.

Espero que meu estudo de 20 minutos tenha ajudado você a ser mais eficiente.

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PS. O Adenoir fez um comentário muito interessante dizendo que na sua tentativa o arquivo do FreeHand terminou com tamanho idêntico ao Illustrator. O problema nesse caso foi que a opção de incorporar a imagem ao arquivo ativada. Quando a imagem é mantida apenas ligada por intermédio de um link o arquivo fica minúsculo.
Outra opção possível seria o uso de um arquivo comprimido JPG que não é manipulado pelo Freehand, logo ele é incorporado por default. Não lembro se o Freehand faz isso com as imagens JPG, versões antigas faziam.

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[VARIEDADE] Motor Fiat, soft Microsoft!


Fiat lança carro integrado com soft Microsoft.

É o novo Punto da Fiat vai ter um sistema integrado de apoio a celulares, smartfones e tocadores de MP3 chamado Blue&Me desenvolvido pela Microsoft. É assim, você conecta o seu brebote (uma forma nordestina de chamar "gadget", Rarará!) numa porta USB e o carro dá apoio completo, gravando as preferência e permitindo uma série de recursos.
O problema é que o carro é Fiat e a tecnologia é Microsoft. Ou seja, quando der um erro de aplicativo você vai ter desligar o carro, sair, fechar as portar e refazer todo o processo para reiniciar o carro inteiro só porque uma música MP3 estava danificada e o tocador travou.

Rarará!

Confiar num carro Fiat é aceitável, mas confiar num Fiat rodando Windows é muito.

Rarará!
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Fonte: O Globo

[ADOBE] Vai começar a guerra com a Microsoft

A revista Wired divulga notícia dizendo que a Adobe pretende lançar um pacote de softwares para escritório.

Existem fofocas divulgadas pela Wired e não desmentidas pela Adobe que a empresa estaria para lançar um pacote de softwares de escritório concorrente ao Office da Microsoft. O nincho escolhido pela Adobe é o mundo Mac.
Não é coisa fácil, acreditem. É um passo muito corajoso da Adobe. As outras tentativas fracassaram redondamente.
Voltaremos a esse assunto quando houver um pouco mais de informações.