Uma opção pela elegância


Microsoft contrata guru da Adobe e
sinaliza como será o Windows Seven.

A Microsoft decidiu repensar a interface dos seus programas fazendo uma releitura da relação com o usuário. Uma primeira tentativa foi o Office 2007, entretanto, gerou tanta confusão que a reformulação terminou ofuscada.
Para resolver esse problema e criar a nova interface a Microsoft contratou Mark Hamburg da Adobe. Mark, esse recebendo um prêmio aí em cima, é o grande guru do último xodó da Adobe, o Lightroom e também o responsável pela últimas reformulações do Photoshop principalmente as versões CS2, CS3.
Ele é um veterano da Adobe, começou a trabalhar na interface do Photoshop 2 conjuntamente com Thomas Knoll e é considerado o grande arquiteto do programa, aquele que construiu as caixas de diálogo e a forma do programa interagir.
O maior mérito de Mark é conseguir criar uma interface ao mesmo tempo simples, a prova de burros, mas também poderosa e elegante que satisfaz aos mais exigentes usuários. No Lightroom essas características ficaram claras e o projeto foi um sucesso, mantendo nas mãos da Adobe o controle dos programas que capturam imagens de câmaras fotográficas, algo impensável há cinco anos. A interface do Lightroom é uma obra de arte, ela potencializa a experiência com o programa, tem uma carga emocional e uma personalidade que provoca o usuário, faz ele amar o programa ou mesmo odiá-lo.
Claro que existe um abismo entre criar a interface de um pequeno programa e de um sistema operacional inteiro, mas a chegada de Mark na Microsoft na última sexta-feira sinaliza uma mudança na forma como a empresa acha que deve ser seus próximos programas, ou seja, teremos um Windows elegantérrimo, emocional, parecido com os produtos da Adobe, particularmemnte com o Photoshop e principalmente da cor preta, pois o Mark adora o preto.
Diz a Microsoft que o primeiro produto a ser "reformulado" será o Office, mas o verdadeiro alvo é o Windows Seven, sucessor do Vista.
É melhor o Jobs marcar uma reunião para a próxima segunda-feira, as coisas podem ficar pesadas em Cupertino (sede da Apple) se o planeta começar a achar o Windows chique.